O alto astral e as brincadeiras estão presentes por todo o tempo nos eventos do JPT. Mesmo nos torneios mais caros, um clima bem descontraído é sempre visto nas mesas e o primeiro dia da etapa já confirmou isso mais uma vez. Nos níveis iniciais do High Roller Light, um exemplo claro disso terminou em muita festa para Mário Miranda.
Com R$ 1.000 de buy-in, o torneio já tinha triplicado o garantido de R$ 20.000 no terceiro nível e os jogadores estavam soltos. Em uma das mesas, nos blinds 200 / 500, uma ação já contava com três all ins pré-flop, sendo que dois dos jogadores tinham ido no escuro. Mário Miranda era o último a falar e a mesa começou a pressioná-lo para engatar sem olhar as cartas também.
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Mário acabando cedendo à pressão e foi para o jogo. No showdown revelado lentamente por cada jogador, Mário era quem tinha a pior mão entre todas. Enquanto os rivais apresentaram , e , o último jogador a entrar na disputa apresentou 8h2s. Nessa hora, ele já comemorou as live cards, mas o melhor ainda estava por vir.
O flop trouxe e três dos jogadores acertaram alguma coisa. O turn trouxe um que nada mudou, mas o river fez estrago. Um apareceu para completar o board e, com ele, Mário Miranda acertou dois pares, vencendo a mão contra os três oponentes que tinham mãos melhores.
Aí todos tiveram que aguentar: “eu sou o melhor jogador do mundo no escuro da atualidade. Não tinha como perder. No escuro não tem pra ninguém”, foi brincando Mário. Ele levou um pote de quase 40.000 fichas e passou um bom tempo coletando todas elas, enquanto ria com a sorte. Ele é um craque da modalidade.
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