Whindersson Nunes ganha torneio divertido no Navio PixPoker

Whindersson Nunes

No início dos anos 2000, o poker era inexistente no Brasil, mas dois jovens cariocas abriram um mar desconhecido na época. Um deles era Raul Oliveira. Pioneiro do poker brasileiro, ele construiu uma linda carreira e hoje atua como Diretor de Operações do PixPoker. Evidentemente, Raul está a bordo do Navio PixPoker e teve uma rica conversa com o Mundo Poker sobre a evolução do jogo.

Mais de duas décadas se passaram desde que Oliveira começou a jogar. Ele testemunhou os primeiros adeptos, clubes e torneios presenciais nascerem. A expansão do poker online, o surgimento dos primeiros ídolos, embaixadores e tudo mais. Raul disse que era impossível prever o crescimento do poker no Brasil da forma como aconteceu.

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“Não tinha como prever. O crescimento foi fora de qualquer tipo de previsão. A primeira vez que eu fui para Vegas tinha literalmente eu e meu amigo só de brasileiro. Por mais que obviamente você imaginasse que fosse crescer, poker é um jogo que pega as pessoas muito fácil, basta jogar um torneio, fazer uma deep run, baixa aquela adrenalina e o cara já quer de novo. Mas não tinha como imaginar o que se tornou no Brasil e no mundo”, fala o carioca.

“Eu acredito que tem o lance do poker ser um jogo ultra democrático e que a parte de sorte versus habilidade não vai muito para um lado, nem muito para outro, e ainda permite que o melhor ganhe a longo prazo, mas o pior também dê os seus hits, então foi tudo perfeito ali”, apontou sobre um dos fatores do sucesso.

Brasil como potência e primeira vez em Vegas

Ver o país no topo do poker online e com diversos jogadores high stakes chama atenção de Oliveira. “O que me surpreendeu foi o Brasil virar a potência que virou. Isso foi muito parte dos times. O Brasil hoje é referência. No começo tinha um preconceito grande com brasileiro lá fora. Hoje em dia não, brasileiro agora chega em qualquer lugar e a galera já bota o galho dentro”.

As primeiras vezes em Vegas do carioca foram inesquecíveis nesse aspecto. “What are you doing here?” (o que você tá fazendo aqui?). Quando eu falava que era do Brasil, escutava exatamente essa frase. Tem nem muito o que responder. Não passava na cabeça dos americanos que um brasileiro tivesse lá jogando poker. Vai jogar bola, né?”, diz Raul.

Ele lembrou outros pontos importantes para fomentar a indústria do poker brasileiro. “São muitos fatores, muita gente boa trabalhando em prol do poker aqui no Brasil. Estrutura, torneio, live, online, tudo. A gente não deixa a desejar em nada em qualquer categoria do poker. Inclusive vocês também (mídia) com cobertura”.

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PixPoker: um caminho para o poker continuar crescendo no Brasil

Hoje, Raul Oliveira é Diretor de Operações da PixPoker. Perguntado se o projeto pode continuar ajudando no desenvolvimento do poker brasileiro, ele deu uma resposta bem interessante.

“O PixPoker, e a empresa Pixbet, têm uma entrada numa massa que talvez seja a única área que o poker ainda não entrou. Ela tem entrada através de todos os influenciadores, embaixadores, a forma que ela lida com o negócio. Hoje o PixPoker talvez seja um dos únicos caminhos de trazer mais gente para o poker que já tem no Brasil”, opina.

“As outras empresas costumam ir pelos caminhos mais tradicionais para o jogador. O PixPoker vem com uma porta aberta nova. É um desafio que a gente tá ultra confiante. Ainda vamos trazer mais gente, puxar mais esse lado para o poker como hobby, diversão, uma competição saudável. O poker como diversão é top esportes do mundo. Poker é muito democrático”, continua Raul.

Navio PixPoker

Navio PixPoker

Navio PixPoker

Curtindo com a família no MSC Preziosa, Raul também falou sobre o Navio PixPoker. “Esse lance do poker, quando você sai do âmbito profissional, para trazer a turma recreativa, que joga por hobby, independente se joga bem ou mal, a experiência conta muito. E aqui é uma experiência fantástica. Qualquer um que tá aqui vai lembrar do torneio do navio, não só pelo torneio, mas por tudo”, avalia.

E o jogador Raul Oliveira?

Trabalhando nos bastidores do poker há bastante tempo, Raul explica que não tem mais tempo – e pegada – para jogar como já fez um dia. No Navio PixPoker, ele está aproveitando para recordar os velhos tempos. O carioca aproveitou para explicar como foi essa decisão de abdicar do lado profissional das mesas para o focar no empreendedorismo.

“Talvez eu não tenha feito o caminho que muitos jogadores fizeram. Comecei a jogar caro, mais rápido, mas sem toda essa base de estudo, bem no início ali. Conforme os softwares foram evoluindo, os times e tal, o jogo caro começou a ficar muito difícil. Eu tinha uma pegada meio de autodidata, de estudar sozinho, só que isso foi meio ultrapassado pela tecnologia, times e tudo que aconteceu”, lembra.

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“Eu acabei descendo os valores e chegou uma hora que eu também falei ‘pô, profissionalmente aqui ou eu paro tudo e só vou estudar ou vou tocar essa parte de bastidores que sempre me atraiu muito’. Acabei optando por ficar nessa parte. Tenho jogado esporadicamente, mas nada muito consistente. Eu passei 12 anos só jogando, então joguei bastante tempo. Foi uma parada que eu fiz muito”, completa um dos pioneiros do poker brasileiro.

“Eu vejo às vezes um cara que ganhou um torneio e ele nasceu depois que eu comecei a jogar. O moleque é 2002, 2003, já pode jogar… a primeira vez que eu joguei foi em 2000. Que loucura, né? E como eu tô velho!” brinca e se diverte, um pouco assustado, o carioca na última fala da entrevista.

Raul Oliveira

Raul Oliveira com a esposa Tawanny e o filho Joaquim

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Author: Lawrence Sanchez